O Mano a Mano tem novo chefe, que traz nova carta.

Giovanni Pellegrino é o novo chefe do Mano a Mano e com a sua chegada, trouxe uma série de novidades para a carta que vai valer a pena experimentar.

Quem já foi a Itália sabe que um dos melhores momentos sociais do dia, para um italiano é o aperitivo – juntam-se depois do trabalho, para desfrutar de um cocktail, acompanhado de uns petiscos. No Mano a Mano, já é possível ir experimentar – disponível das 17h às 20h – por 7,5€, bebe-se um dos cocktails da carta (por exemplo, o Frozen Basil, delicioso cocktail de assinatura ou um Aperol Spritz, porque mais italiano que isto não há) e acompanha-se com uma tábua que inclui queijos e enchidos (a destacar as lascas do queijo curado e a bruschetta com pesto e pinhões).

Os produtos utilizados na cozinha são todos tradicionais italianos e caseiros – desde as pastas frescas aos produtos de charcutaria, que em breve estarão disponíveis para compra na Mercearia Italiana, que será inaugurada no espaço.

O gráfico de uma foodie

Uma refeição é uma experiência sensorial com vários atos. Embora o paladar seja o principal sentido usado, não deve ser descurada a importânica do olfato e da visão na equação. Num segundo plano, podemos dizer também, que o tato e mesmo a audição, influenciam a experiência durante a refeição. Foi assim que nasceu “O gráfico de uma foodie”, uma forma de vos retratar com uma imagem, as sensações ao longo de toda a experiência gastronómica – porque um prato pode ser bom e estar extremamente bem confecionado e ainda assim não ser o mais indicado naquele momento da refeição.

Deixo-vos aqui com o gráfico do Mano a Mano e o relato do que foi a experiência:

Fomos brindados com a visita do chefe na nossa mesa que nos trouxe a tábua de queijos e enchidos e nos comentou as novidades que introduziu na carta. Aceitámos todas as sugestões sem hesitar, mas com a certeza que teremos de regressar para experimentar o que ainda ficou a faltar.

O princípio

Depois de devorarmos a tábua e os cocktails, provámos a Parmigiana di Melanzane – finas fatias de beringela, intercaladas com o molho de tomate caseiro, mozarela de búfala e manjericão – que estava divino.

O meio em dois atos

Depois o Tagliatelle allo Zafferano ai Frutti di Mare, uma pasta fresca cuja cor amarelada se deve ao acafrão. Não seria normalmente a minha escolha, mas sem dúvida que nos remeteu para um mergulho no mar. Nada de natas, o molho é uma redução dos sucos da confeção dos mariscos e por cima são deixadas estrategicamente raspas de lima, que equilibram os sabores no prato.

Mas as surpresas não ficaram por aqui – a Pizza Bronte – é sem dúvida a estrela do chefe. A melhor pizza bianca que comi alguma vez, com pesto de pistachio, speck, a combinação da mozarela de búfala, com a grana padano (de babar) e um crumble de pistachios a rematar.

No fim não nos arrependemos

Já a custo e com dúvidas se a utilidade marginal já não seria demasiado baixa, motivada pela falta de apetite nesta fase, não resistimos ao Mille Foglie. Há de frutos do bosque, mas como gulosa assumida que sou, a decisão tinha de recair no de caramelo salgado. Leve com o mascarpone de baunilha, foi o ideal para terminar.

Mille Foglie

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